Guia prático HIV


Aplicativo para ajudar no diagnóstico, seguimento, manejo e tratamento da infecção vírus da imunodeficiência humana (HIV). Na seção diagnóstico apresenta o fluxo de exames para definição de casos. Os locais para exames de HIV. No seguimento cita os exames que devem ser realizados na primeira consulta e nos retornos. Traz as indicações de screening para neoplasias além das recomendações de vacinas conforme o padrão de imunidade. 
O aplicativo apresenta profilaxia para doenças oportunistas assim como o tratamento e profilaxia secundária.
A maioria da recomendações são baseadas no protocolo clínico do ministério da saúde do Brasil e outros guidelines internacionais.


https://play.google.com/store/apps/details?id=appinventor.ai_flptuon.HIV&hl=pt_BR


Fonte: infectopédia

Hanseníase tem cura

Extraído de http://www.morhan.org.br/noticias/2081/26_de_janeiro:_dia_mundial_de_combate_a_hanseniase#sthash.ChTCgR4t.dpuf

A hanseníase tem cura e, no Brasil, o tratamento – que interrompe a transmissão da doença em 48 horas – é gratuito e está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). Neste cenário, o país teria todas as condições para eliminar a hanseníase. No entanto, segue ocupando o primeiro lugar no ranking mundial de prevalência da doença, com cerca de 30 mil novos casos identificados anualmente em todo o território nacional, segundo os dados mais recentes do Ministério da Saúde. Em 2012, o coeficiente de detecção foi de 17,17 por 100 mil habitantes na população em geral.  Em menores de 15 anos, o coeficiente foi de 4,81 por 100 mil habitantes, redução percentual acumulada de 40% na comparação com o período de 2003, quando o coeficiente chegava 7,98/100 mil habitantes.
Mais comum em populações de baixa renda – desprovidas de condições adequadas de moradia, trabalho e transporte, aspectos que tendem a contribuir para a disseminação do bacilo – ainda há o agravante do estigma social e do preconceito relacionados à doença, possivelmente  a mais antiga da história da humanidade. “Os principais motivos para que a hanseníase ainda não tenha sido erradicada do país são o preconceito e a falta de informação. Por isso, o Morhan dedica-se, desde 1981, a divulgar informações qualificadas sobre como prevenir, identificar e tratar a doença”, esclarece o coordenador nacional do Morhan, Artur Custódio. “O medo da discriminação afasta pacientes das unidades de saúde e dificulta o diagnóstico e o tratamento da hanseníase. Por isso, a informação é o melhor remédio”, complementa Artur.
Envolvido na promoção da saúde e da cidadania de pacientes com hanseníase e seus familiares, o Morhan desenvolve um extenso trabalho na busca de reunir as famílias separadas pelo isolamento compulsório dos pacientes com hanseníase e de reparar os danos causados por esta política. Um trabalho importante realizado nesta área é a mobilização para a aprovação, pela presidente Dilma Rousseff, de legislação que garanta a indenização dos filhos separados de seus pais, conforme recomendação da Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas.
Artur chama a atenção para a lei federal 11.520, de 18 de setembro de 2007, que dispõe sobre a concessão de pensão especial às pessoas atingidas pela hanseníase que foram submetidas ao isolamento compulsório. A indenização prevista pela lei corresponde à pensão vitalícia de R$ 750, garantia de fornecimento de próteses e realização de intervenções cirúrgicas e assistência à saúde por meio do SUS. “Porém, as medidas não se estendem aos filhos das pessoas submetidas ao isolamento compulsório. Por isso, desde 2010, o Conselho Nacional de Saúde recomenda a aprovação de uma medida provisória que estenda as ações de reparação e indenização aos filhos separados dos pais durante a fase do isolamento compulsório de pacientes com hanseníase”, ressalta o coordenador nacional do Morhan.
Para reverter este quadro, o movimento social vem promovendo audiências públicas em todos os Estados brasileiros, com o objetivo de fortalecer o debate sobre o tema e a reivindicação da medida provisória.


Sobre a hanseníase

O que é hanseníase?
A hanseníase é uma doença infecciosa crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae e pode ser paucibacilar (PB) – quando o paciente apresenta de uma a cinco manchas pelo corpo – ou multibacilar (MB) – quando são encontradas mais de cinco manchas. Quando são paucibacilares, os pacientes não transmitem a doença. Os multibacilares sem tratamento, porém, podem transmitir o bacilo através das secreções nasais ou saliva. Pacientes em tratamento regular e pessoas que já receberam alta não transmitem a doença. O período de incubação, da infecção à manifestação da doença, tem duração média de três anos e a evolução do quadro clínico depende do sistema imunológico do paciente. Por essa característica, a hanseníase é mais comum em populações de baixa renda, desprovidas de condições adequadas de moradia, trabalho e transporte que tendem a contribuir para a disseminação do bacilo da doença para um número maior de pessoas. 

Sintomas
Manchas brancas ou avermelhadas sem sensibilidade para frio, calor, dor e tato; Sensação de formigamento, dormência ou fisgadas; Aparecimento de caroços e placas pelo corpo; Dor nos nervos dos braços, mãos, pernas e pés; Diminuição da força muscular.

Diagnóstico

A identificação da doença é essencialmente clínica, feita a partir da observação da pele, de nervos periféricos e da história epidemiológica. Excepcionalmente são necessários exames laboratoriais complementares, como a baciloscopia ou biópsia cutânea.

Tratamento

A hanseníase tem cura e quando tratada em fase inicial não causa deformidades. O tratamento, denominado poliquimioterapia (PQT), é gratuito, administrado via oral e está disponível em unidades públicas de saúde de todo o Brasil. Para pacientes que apresentam a forma paucibacilar (PB) da doença, a duração do tratamento é de seis meses e para os que apresentam a forma multibacilar (MB), o tratamento dura um ano. Concluído o tratamento com regularidade, o paciente recebe alta e é considerado curado.

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